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Caroline Rejane Souza, Emília Corrêa e Fernando Cabral (Foto: reprodução/César de Oliveira) |
Na manhã da última segunda-feira, 26, foi realizada, na Câmara
Municipal de Aracaju, uma Sessão Especial para discutir sobre as condições de
trabalho e o baixo piso salarial dos radialistas e jornalistas sergipanos. O
assunto partiu do requerimento da vereadora Emília Corrêa (DEM), que foi a
única vereadora a comparecer à Sessão.
Na Sessão compareceram radialistas e jornalistas que
reivindicam o reajuste de 12% no piso salarial, fazendo com que o radialista da
área técnica passasse à receber de R$967,85 para R$1.080,00, já o radialista da área artística
(Locutor/operador) passasse de R$1.032,36 para R$1.155,86.
Segundo o presidente do Sindicato dos Radialistas, Fernando
Cabral, o jornalista e o radialista, recebem ticketes-alimentação de R$300,00 a
R$400,00 e eles estão pedindo 20 ticketes de R$15 para minimizar a situação da
categoria. Ele ainda destaca o dia em que fecharam o “Jornal da Cidade” em
protesto, e avisa que em breve fecharão outros veículos de comunicação do
Estado de Sergipe, caso não sejam atendidas as reivindicações.
A presidente do Sindicato dos Jornalistas, Caroline Rejane
Souza Santos, disse que a situação não é fácil para os jornalistas, que de
acordo com a sindicalista, é o terceiro pior do país. “Há anos as duas
categorias lutam por valorização profissional e esbarramos na insensibilidade
dos patrões”, frisou.
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Carlos Miguel (foto: Pedro Gabriel) |
O estudante de Rádio e TV, Carlos Miguel, mesmo ainda não
atuando na área, apoia as reivindicações em prol da valorização da categoria.
“Eu sou vendedor, e com o salário que ganho trabalhando como vendedor, pago o
aluguel da casa em que moro, faço a minha feira, pago água, luz e além disso
tenho que levar meu filho a um shopping, a um parque e por causa do salário
pago atualmente a um radialista, não será suficiente, sendo assim terei que
trabalhar como vendedor e radialista ao mesmo tempo".
POR Pedro Gabriel
*CMAJU
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