A sétima arte brasileira vive um momento de explosão das comédias, que costumam atrair grandes plateias às salas.
Com Cine Holliúdy não foi diferente: a coprodução entre Canal Brasil e ATC Entretenimentos teve quase 500.000 espectadores graças a uma fórmula que dialoga com o humor popular, inserindo-o de maneira inteligente num contexto lúdico.
O cineasta, produtor e roteirista Halder Gomes assina o longa-metragem totalmente falado em “cearensês” com legendas, desdobramento do curta Cine Holiúdy – O Astista contra o Caba do Mal (2004), que arrebatou mais de 40 prêmios em 20 países.
Interior do Ceará, anos 1970. Francisgleydisson (Edmilson Filho, na foto) é um homem simples, fã de artes marciais, que se vê diante de um desafio: ele tem o sonho de montar um cinema, mas a popularização da TV fez com que as pessoas se afastassem da tela grande, aderindo em massa ao entretenimento diretamente em casa. Para alcançar seu objetivo, ele terá a ajuda da esposa Maria das Graças (Miriam Freeland) e do pequeno e criativo Francisgleydisson Filho (Joel Gomes).
Quando finalmente o Cine Holliúdy abre suas portas, começa então um desfile de filmes de ação, faroeste, lutas, extraterrestres e monstros. Os frequentadores são os mais variados: a moça namoradeira; o prefeito demagogo Olegrio Elpdio (Roberto Bomtempo); a primeira-dama com o “rei na barriga”; o bêbado; o obsessivo que repete frases; a linda mulher; o ceguinho da praça (vivido pelo cantor Falcão) e o casal de torcedores fanáticos pelos clubes Fortaleza e Ceará – rivalidade que foi tema do curta Loucos de Futebol (2008), também dirigido por Halder.
Por possuir um tom nostálgico e uma atmosfera onírica, o título foi associado pela crítica especializada a dois grandes clássicos: Amarcord (1973), de Federico Fellini, e Cinema Paradiso (1988), de Giuseppe Tornatore. Apesar das referências e gírias tipicamente locais – expressões como “abestado”, “joiado”, “ispilicute”, “porreta” e “pirangueiro” fazem parte do divertido vocabulário –, a obra está longe de se limitar ao âmbito regional. Não por acaso ganhou o troféu de melhor filme segundo o público do Festival de Cinema Brasileiro de Toronto (Canadá) em 2013.
PARA ASSISTIR:
Na TV: terça, dia 30/12, às 22h e sábado, dia 03/01, à meia-noite e quinze.
:: Você pode assistir na hora que quiser também no NOW da NET e no GVT on demand.
Informações do Canal Brasil
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