As redes já reúnem mais de um bilhão de usuários ao redor do mundo. Segundo pesquisas, o Facebook, a maior plataforma do gênero seguida pelo Youtube, conecta 1,35 bilhão de pessoas, 40% de todas as redes, mas vem perdendo terreno entre os jovens, que preferem o Instagram, aplicativo de postagens de fotos, e o Tumblr.
Para debater a dinâmica da internet e sua relação com o jornalismo, o apresentadorAlberto Dines recebe o professor e jornalista Muniz Sodré, a professora Paula Sibilia e o editor-executivo de “O Globo”, Pedro Dória, no estúdio da emissora pública.
"A grande paixão é de sempre estar ligado e conectado", sugere o experiente Muniz Sodré. Já a professora Paula Sibilia lamenta que as redes nem sempre tenham a reflexão apropriada. "São espaços públicos midiatizados e este compartilhamento constante deveria ser pensado", avalia.
Programa bota em questão o fim dos jornais impressos
A perenidade das redes, que entram e saem de moda, leva à discussão se os impressos estão mesmo com os dias contados como anunciam alguns alarmistas, ou se permanecerão como referências de jornalismo. Fato é que o mundo digital vem influenciando o “modelo clássico” da comunicação, “emissor > receptor”, mudando a rotina de vários profissionais, inclusive os de comunicação, por causa da interatividade e rapidez.
A notícia pode chegar antes nas redes. Nelas, através de uma constante fabricação virtual de si mesmo, todos parecem dizer: "Todo mundo é especial. Você é especial". A chamada “selfie” virou verbete: foi eleita a palavra do ano pelo Dicionário Oxford. A obsessão pela autoimagem, narcisismo e individualismo promovem uma alienação social, na medida que as pessoas facilmente se desligam de conversas no mundo real para checar mensagens e notificações nas redes sociais.
A velocidade das redes traz a sensação de que as 24 horas do dia não são suficientes. A rápida conexão une pessoas e objetivos comuns enquanto afasta os divergentes. "Se você cada vez mais é exposto apenas às ideias com as quais já concorda, você tende a ficar intolerante em relação às ideias com as quais não concorda. E a essência da democracia se dá quando duas pessoas que discordam são capazes de chegar a um meio termo", opina Pedro Dória, editor-executivo do jornal “O Globo”.
O Observatório da Imprensa apresenta também o depoimento de acadêmicos e profissionais que atuam na área como a professora Silvia Moretzsohn e o professor Carlos Affonso Souza, além do especialista em redes sociais Rafael Arrigoni.
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